bordado Matizes Bordados Dumont
Bordado cabelos na água

As primeiras sementes que se transformaram na Teia de Thea foram plantadas no começo da década de 90, em terras místicas de cerrado, bem no centro do Brasil.

Mirella Faur, a iniciadora e seu marido Claudio Capparelli, construíram em Brasília a Chácara Remanso, com espaços e templos integrados à natureza. Reunindo mulheres em círculos de estudo e rituais públicos por mais de 13 anos, Mirella passou a ensinar a reverência à Mãe Terra e a conexão com a essência feminina.

Autora de vários livros sobre estes temas, atualmente vive longe do planalto central, entre a serra e o mar, no interior de São Paulo, mas seu trabalho floresce a cada dia na capital do Brasil e fora dela. Os fios entrelaçados por Mirella Faur continuam a ser tecidos por suas discípulas e por muitas outras mulheres que honram a sacralidade feminina.

A Teia de Thea , idealizada e coordenada pela cuidadosa tecelã, desde 2006 está enraizada na sede brasiliense da Universidade Holística Internacional da Paz- UNIPAZ e se tornou uma árvore frondosa em plena expansão: nas noites de Lua Cheia, a Teia de Thea reúne mulheres em rituais sagrados, inspirados em divindades femininas de diferentes tradições e nas datas importantes da mutação da Roda do Ano realiza celebrações abertas a homens e mulheres; nos círculos internos, estuda profundamente ritos de passagem femininos e os ensinamentos das antigas culturas da Deusa; nas práticas diárias, desenvolve a linguagem da magia oracular e das vivências xamânicas; na arte meditativa, pesquisa e utiliza as danças circulares e os cantos sagrados, incentivando os dons individuais femininos e auxiliando a introspecção e o centramento; na essência, busca reavivar os ancestrais laços da irmandade e a parceria entre as mulheres.

O resgate das memórias perdidas nas brumas do tempo permite às atuais sacerdotisas expressar seu potencial criativo com as bênçãos da Mãe Divina.


Matizes Bordados Dumont